Rainha couve manteiga

A couve manteiga teve sua origem na Costa do Mediterrâneo, Ásia Menor e Costa Ocidental Europeia. Somente no final da Idade Média que ganhou mais popularidade na Europa.

Marco da culinária Mineira, a couve chegou ao Brasil com os primeiros colonizadores portugueses.

As propriedades medicinais eram conhecidas desde a época Greco-romana, sendo consumida antes de uma refeição farta para melhorar a digestão ou para prevenir doenças do estômago.

Seu período de safra é de agosto a fevereiro e possui a variedade na cor roxa, muito utilizada para fins decorativos.

Suas folhas são arredondadas e grandes, com superfície lisa ou ondulada conforme o tipo, coloração de verde clara para verde escura, geralmente coberta com uma fina espécie de serosidade e no centro possui uma nervura grossa e forte.

Um benefício muito grande ao consumir a couve é que ela contém maior quantidade de ferro e de cálcio que todas as verduras, além de ser rica em vitamina C, que ajuda a absorção do ferro em nosso organismo. Além disso, a couve é rica em vitamina A (indispensável para a vista e para a pele), K e algumas do complexo B.

Muito útil para o tratamento de úlceras gástricas por reduzir a acidez, protege a mucosa gástrica. Por conter bioflavonóides e outras substâncias como carotenóides, protegem contra o câncer e doenças cardiovasculares. Por fim, a couve manteiga é considerada uma das verduras mais importantes na alimentação e é chamada de Rainha dos vegetais.

Ótima aliada em dietas de emagrecimento possui poucas calorias, é desintoxicante e suas fibras e celulose ajudam ao funcionamento do organismo.

Para aproveitar melhor os nutrientes da couve manteiga, o ideal é consumi-la crua em saladas, refogá-la rapidamente, mantendo sua cor verde ou prepará-la no vapor.

Ao comprar a couve manteiga observe se suas folhas estão bem verdes, sem manchas amareladas ou moles (o que indica que está velha) e sem sinais de picadas de insetos.

Para conservá-la guarde na parte inferior da geladeira, sempre protegida em saco plástico ou dentro de um pote fechado. Quando conservada inteira e de forma correta, pode durar até 1 semana. Ao fatiá-la aconselha-se consumir em até 2 dias, pois a verdura começa a perder seus nutrientes e sabor.

Outra forma de aproveitar bem o nutriente, caso não seja fã do sabor da couve, é batendo as folhas no liquidificador com um pouco de água e colocá-las em forma de gelo no congelador. Após seu congelamento, podem-se adicionar os cubinhos em molhos, feijão e até no cozimento do arroz.